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Aspectos Gramaticais

 

“Estudar a gramática  e dominá-la é colocar em prática o bom uso da língua que sucessivamente 

levará aquele que estuda a gramática a falar e escrever bem”. (Travaglia, 2001)

Tomando por base a citação acima, reiteramos a importância de estudar os aspectos gramaticais 

para realizar-se uma comunicação eficaz. Dessa forma, neste capítulo serão estudados alguns 
elementos ligados à organização estrutural da língua: ortografia, pontuação, acentuação, 
concordância, regência, palavras homônimas e parônimas, entre outros.

1.1 - Ortografia oficial

É muito comum, ao procurarmos sobre ortografia em gramáticas e manuais, nos deparar com 

infinitas regras, que ao serem lidas uma a uma nos levam à exaustão. Realizar a ortografia adequada 
das palavras é algo que se faz com a prática constante de escrita e de pesquisas a dicionários quando 
nos vemos diante de alguma dúvida. 

Por isso, neste subcapítulo, prioriza-se o estudo das regras a partir da resolução de exercícios. 

A seguir, apresenta-se um texto em que há várias palavras escritas de forma equivocada, bem 

como alguns desvios quanto à utilização de elementos da língua. Observe:

A RATOEIRA

Um rato, olhando pelo burraco na parede, ve o fasendeiro e sua espoza abrindo um pacote.

Pensou logo no tipo de comida que poderia a ver ali. Ao descobri que era uma ratoera, ficou 

aterorizado. Correo ao páteo da fazenda, adivertindo a todos: “- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira 
na casa! ”A galinha disse: “- Desculpe-me, Sr. Rato, eu entendo que isso ceja um grande problema para 
o senhor, mais não me prejudica em nada, não me encomoda“. O rato foi até o porco e lhe disse: “- Há 
uma ratoeira na casa, uma ratoera!”. “- Desculpe-me, Sr. Rato, disce o porco, mas não há nada que eu 
possa fazer, a não ser rezar. Fique tranquilo, que o senhor será lembrado nas minhas preces.” O rato 
dirigiu-se, então, à vaca. Ela lhe disse: “- O que, Sr. Rato? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? 
Acho que não!” 

Então, o rato voutou para a casa, cabisbaicho e abatido para encarar a ratoeira do fasendeiro e 

não ficou mais sosegado. Naquela noite ouviu-se um barulho enorme, o barulho de uma ratoeira 
pegando sua vítima. A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia sido pegado, mas no escuro 
ela não viu que na ratoeira estava preza a calda de uma cobra venenoza. E a cobra picou a mulher...

O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Ela voltou com muita febre.

Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor do que uma canja de 

galinha.

O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principau. Como a doença da 

mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visita-la. Para alimenta-los, o fazendeiro matou o 
porco. A mulher não melhorou e acabou morrendo. Muita jente veio para o funeral. O fazendeiro, 
então, sacrificou a vaca para alimentar todo aquele povo.

Na proxima vez que você ouvir dizer que esta diante de um problema e acreditar que o problema 

não lhe diz respeito, lembre-se que quando há uma ratoeira na casa, toda a fazenda corre risco.

O problema de um é problema de todos.

(Jornal Metamorfose - Ano II - n° 22 - [email protected])