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Crânio
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Etmóide – é um osso ímpar, situado na base do crânio, entre as órbitas, formando parte da
fossa anterior e parte das paredes nasais e órbitas. O etmóide é constituído basicamente por
quatro porções:
Lâmina horizontal, cribriforme ou crivosa;
Lâmina vertical ou lâmina perpendicular, que se projeta para baixo a partir da superfície
inferior da lâmina crivosa;
Duas massas laterais, onde se encontram as células etmoidais.
1.2 - Rotina Básica Para o Exame das Radiografias de
Crânio
Para uma análise satisfatória das radiografias panorâmicas da rotina mínima de crânio, o estudo
é dividido em 12 itens, desde que os posicionamentos e os fatores radiográficos estejam os mais
corretos possíveis, procurando deixar a região onde provavelmente está a patologia a ser avaliada
por último.
1º – PARTES MOLES PERICRANIANAS
Lesões expansivas, fragmentos ósseos, outras calcificações ou corpos estranhos devem ser
procurados às vezes com o foco de luz mais forte porque as partes moles pericranianas não costumam
aparecer com boa definição sem a utilização desses recursos.
2º – TIPOS DE CRÂNIO
Braquicéfalo, dolicocéfalo e mesocéfalo são as formas mais comuns cranianas, lembrando as
outras formas relacionadas com as cranioestenoses.
3º – MEDIDAS
Os planos e as linhas referenciais para os posicionamentos, além das medidas de diferentes
ângulos e índices importantes para as relações craniofaciais e entre o crânio e a coluna vertebral,
devem ser observados de forma rotineira, principalmente para análise de assimetrias.
4º – CALOTA CRANIANA
Espessura das tábuas cranianas, estrutura óssea, densidade óssea, sulcos vasculares diplóicos,
espessura da díploe, impressões digitiformes cerebrais, granulações de Pacchioni, ossos suturais e
estudo das suturas normais, observando-se as variantes anormalmente separadas ou precocemente
fundidas.
5º – CONTEUDO CRANIANO
Lesões expansivas intracranianas podem ser identificadas através dos deslocamentos de
calcificações não-patológicas, como as da pineal, habênula, dos plexos coróides, ligamentos
petroclinóideos, foice do cerébro, diafragma selar, dura máter e da carótida interna.
6º – SELA TURCA
Deve-se atentar para a análise dos seus elementos ósseos, a forma, o volume, com atenção para o
assoalho, posto que seu desnivelamento pode acusar lesão expansiva na região, calcificações intra e
parasselares e observação dos seios esfenoidais.
7º – BASE DO CRÂNIO
Os orifícios cranianos com os seus conteúdos das fossas anterior, média e posterior devem ser
identificados e analizados na incidência de Hirtz. As projeções em PA e Perfil também contribuem
para o exame da base craniana.