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Introdução

Os serviços de Terapia Intensiva são áreas hospitalares destinadas a pacientes em estado crítico, 

que necessitam de cuidados altamente complexos e controles estritos. O tratamento intensivo 
baseia-se no conceito de que, embora haja uma multidão de doenças, o mecanismo de morte está 
sempre limitado a um número relativamente pequeno de fenômenos fisiológicos, passiveis de 
serem influenciados.  A Unidade de Terapia Intensiva não é apenas um serviço com equipamento 
especial: implica uma atitude particular da equipe que ali trabalha. Uma atitude orientada para o 
aproveitamento das facilidades técnicas, em um contexto onde um relacionamento humano, que 
ofereça segurança e um efetivo apoio emocional, deve ser considerada como fator preponderante.  
Com base no conceito geral de UTI, podemos afirmar que é possível planejá-la e organizá-la em 
qualquer tipo de hospital, bastando para isso que haja um grupo inteiramente motivado e com o 
espírito voltado para os objetivos e finalidades da unidade. Onde em qualquer situação, o paciente é o 
objetivo de uma unidade. A observação e manutenção das funções básicas de vida desse paciente são 
as finalidades da unidade, atingidas através de um atendimento em tempo hábil.     Adequadamente 
planejada, organizada e operada, a Unidade de Cuidado Intensivo pode servir a uma variedade de 
propósitos importantes. Entre eles estão: 

1 - 

Segurança de melhor qualidade de cuidado do paciente seriamente enfermo.

2 - 

Uso mais eficiente do pessoal de enfermagem e de terapêutica especial, de tempo e de 

talento, por estarem concentrados numa área planejada funcionalmente, onde os pacientes 
necessitados de observação e cuidados especializados estejam agrupados. 

3 - 

Uso mais econômico do pessoal e do equipamento, reunidos em uma área.

4 - 

Maior garantia para o médico de que seu paciente necessitado de cuidado intensivo 

esteja recebendo a observação e o tratamento requerido. Portanto, conceituamos Unidade 
de Terapia Intensiva como uma área onde os pacientes em estado grave podem ser tratados 
por uma equipe qualificada, sob as melhores condições possíveis: centralização de esforços e 
coordenação de atividades.

Figura 1.0