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Estrutura Organizacional
Considerando o espaço físico como aspecto importante para o funcionamento de uma UTI,
necessário se torna alguns conhecimentos básicos de sua estrutura, seus equipamentos e pessoal
necessário de acordo com sua complexidade, capacidade e tipo de atendimento a que se destina a
prestação do serviço.
2.1 - Estrutura Física
O Planejamento e projeto de uma UTI devem ser baseados em padrões de admissão de paciente,
fluxo de visitantes e funcionários, e na necessidade de instalações de apoio (posto de enfermagem,
armazenamento, parte burocrática, exigências administrativas e educacionais) e serviços que são
peculiares à instituição individual em questão.
Segundo normas para projetos físicos de Estabelecimentos Assistenciais de Saúde(E.A.S.),
a
organização físico funcional de internação de paciente em regime de terapia intensiva deve:
Proporcionar condições de internar pacientes críticos em ambientes individuais e ou coletivos
conforme grau de risco, faixa etária, patologia e requisitos de privacidade;
Executar e registrar assistência médica e de enfermagem intensiva;
Prestar apoio diagnóstico-laboratorial, de imagem e terapêutico 24 horas;
Manter condições de monitoramento e assistência respiratória contínua;
Prestar assistência nutricional e distribuir alimentos aos pacientes;
Manter pacientes com morte encefálica, nas condições de permitir a retirada de órgãos para
transplantes, quando consentida.
2.1.1 - Localização
Cada UTI deve ser uma área geográfica distinta dentro do hospital, quando possível, com acesso
controlado, sem trânsito para outros departamentos. Sua localização deve ter acesso direto e ser
próxima de elevador, serviço de emergência, centro cirúrgico, sala recuperação pós-anestésica,
unidades intermediárias de terapia e serviço de laboratório e radiologia.
2.1.2 - Número de Leitos
Os leitos necessários para fornecer uma cobertura segura e adequada para pacientes gravemente
doentes num hospital, dependem da população do hospital, quantidade de cirurgias, grau do
compromisso de cuidados intensivos pela administração do hospital, pelos médicos e enfermeiros,
e dos recursos institucionais. Um método empírico frequentemente relatado é que um hospital geral
deveria destinar 10% da capacidade de leitos para UTI.
Figura 2.0