15

3

R

E

G - 

13

1

.2

9

3

 - C

O

PY

R

IG

H

T - B

0

0

1

Para que uma corrente elétrica seja induzida em uma bobina posicionada de forma perpendicular 

ao plano transversal é necessário que o vetor magnetização como um todo, ou parte dele, esteja 
no plano transversal e que possua coerência de fase. Se todos os momentos magnéticos individuais 
forem desviados em 90º para o plano transversal e todos estiverem precessando na mesma posição 
(mesma fase), teremos o máximo de sinal induzido nesta bobina. Para reorientar o vetor magnetização, 
um segundo campo magnético de curta duração (pulso) tem que ser aplicado. Este campo B

1

 (pulso 

de radiofrequência) deve ser perpendicular a B

0

 e deve estar em fase com a frequência de precessão.

O efeito no vetor M é o de afastá-lo, por um dado ângulo de desvio (α), do alinhamento com o B0. 

Um dos pulsos de RF mais utilizados é o que irá resultar em um ângulo de desvio de 90º, transferindo 
assim todo o vetor M para o plano transversal.

Pulsos de 180º também são utilizados e são chamados de pulsos de inversão (Figura 3.0).

A emissão deste pulso de RF é normalmente feito pela chamada bobina de corpo e a detecção do 

sinal é feita por uma bobina local, como a bobina de crânio.

Figura 3.0 - Pulsos de RF e sua nomenclatura. O pulso de 90º é chamado de pulso de excitação, o de 180º de pulso de 
inversão e o pulso α pode assumir qualquer valor.

Em resumo, a aplicação do pulso de RF causa dois efeitos:

Transfere energia para o vetor magnetização, desviando-o do alinhamento ou quando for de 
90º, jogando-o para o plano transversal;
Faz com que os núcleos precessem, momentaneamente em fase no plano transversal

Aplicação do Campo de 

Radiofrequência (B

1

)