15
4
R
E
G -
5
4
9
.4
14
- C
O
PY
R
IG
H
T - B
0
0
1
Introduções aos Sistemas
de Transporte no Brasil
a. No início do século XX, após a consolidação de máquinas voadoras mais pesadas que o ar, o
homem passou a transportar mercadorias também via aérea, sempre que a imperiosidade de rapidez
no transporte privilegiava a relação custo x benefício, em especial no caso de mercadorias facilmente
perecíveis.
b. Hoje há uma clara percepção que o transporte está diretamente relacionado ao desenvolvimento
da civilização moderna, integrando o perfeito funcionamento de qualquer sociedade; serve também
como instrumento básico de fomento para o desenvolvimento econômico de uma região, viabilizando
os processos de trocas de mercadorias entre as regiões produtoras e as consumidoras. Sabe-se que
sua indisponibilidade pode inviabilizar uma região produtora, mesmo quando há fortes demandas
desses produtos em outros locais.
c. Assim, o estudo do transporte de cargas tomou o cunho sistêmico de especialização científica,
buscando-se entender e analisar todas as variáveis envolvidas para melhor atender às complexas
necessidades decorrentes das transações comerciais locais, regionais e internacionais.
Antecedentes Geográficos Brasileiros
O território brasileiro ocupa uma área de 8.511.965 km equivalente a cerca de 47,7% de todo
o continente sul-americano. As suas fronteiras terrestres totalizam 15.179 km, apresentando as
características geográficas a seguir descritas:
Norte: O Planalto das Guianas e a Serra Imeri estendem-se ao norte da América do Sul, registrando
os pontos mais elevados do território nacional, oferecendo grandes dificuldades à sua transposição
terrestre.
Noroeste: A floresta amazônica adentra os países limítrofes. A bacia hidrográfica do Rio
Amazonas, com aproximadamente 24.000 km de vias navegáveis é o principal meio de transporte
e fator de integração regional. Contudo, não alcança as principais cidades e centros comerciais dos
nossos vizinhos além de fronteiras. Uma única rodovia liga o Acre à Bolívia.
Oeste: A Cordilheira dos Andes impõe-se como um obstáculo natural à sua transposição terrestre,
que só é possível via Pazo de Mendoza (Argentina).
Sudoeste: A Planície do Pantanal possui baixa declividade, com enchentes sazonais. Todavia, o
sistema hidroviário dos rios Paraná e Paraguai permite a conexão fluvial com a Bacia do Prata.
Sul: As ligações rodoviárias e fluviais com o Uruguai e a Argentina são boas, favorecendo as trocas
comerciais no âmbito do Mercosul.
Figura 3.0
Tabela 4.0