Capítulo 3

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Segundo Bowersox e Closs (2001) o conhecimento de frete é o meio de faturamento dos serviços 

de transportes prestados. É preenchido com dados constantes do conhecimento de embarque. O 
conhecimento de frete pode ser pagável na origem ou no destino. “Esse documento tem função de 
contrato de transporte assim como recibo de carga e até mesmo um titulo de crédito”. (Silva, 2004 p 58).

3.2.4 - A influência dos custos sobre o valor do transporte

3.2.4.1 - Custos Fixos

São todos os gastos que o Transporte Rodoviário tem para realizar suas operações, não está 

relacionado diretamente com a prestação de serviço, ou seja, gastos com (aluguel, manutenção, água 
e luz). Para os autores Lopes e Lopes (1995, p.127) custos fixos é “gasto que se opera sempre dentro das 
mesmas medidas, independentemente do volume da produção”.

Para Bowersox e Closs (2001) são custos que não se alteram a curto prazo e são incorridos ainda que 

a empresa deixe de operar. Esta categoria de custos não são afetados diretamente pela quantidade 
de carga movimentada pela transportadora. 

3.2.4.2 - Custos Variáveis

São gastos que ocorrem em função da prestação de serviço do transporte da carga, está 

diretamente ligado ao transporte da carga, ou seja, gastos com (combustível, manutenção, mão de 
obra e outros). Na visão dos autores Lopes e Lopes (1995, p.137) o conceito de custos variáveis é “custo 
que oscila de acordo com as quantidades produzidas”.

3.2.4.3 - Ponto de equilíbrio

Representa a quantidade de cargas que a transportadora precisa carregar no mês para gerar uma 

receita suficiente para pagar todos os custos. Isso significa o ponto exato de equilíbrio, ou seja, não 
ter lucro nem prejuízo. De acordo com Junior (2000), a análise do ponto de equilíbrio é importante 
para a gestão financeira, pois possibilita determinar o nível de operações mínimo para a viabilidade 
do negócio, além de propiciar a avaliação da lucratividade decorrente do volume.

3.2.4.4 - Tecnologia da informação

Segundo Nazário (2000), o avanço da tecnologia de informação (TI) nos últimos anos vem permitindo 

as empresas executar operações que antes eram imagináveis. Atualmente, existem vários exemplos de 
empresas que utilizam TI para obter redução de custos e/ou gerar vantagens competitivas.

Ainda segundo o mesmo autor, a internet,bem como outras tecnologias de informação,tem 

não apenas gerado necessidades específicas, mas também criado novas oportunidades para o 
planejamento, o controle e a operação das atividades de transporte. Entre essas necessidades e 
oportunidades, poderíamos citar a crescente demanda por entregas mais pulverizadas, o surgimento 
de portais de transporte e o potencial para rastreamento de veículos em tempo real.

“Ao contrário da maioria dos outros recursos, a velocidade da informação e a capacidade da 

tecnologia de informação estão aumentando e seu custo, diminuindo”. (Bowersox,2001 p191).

Acrescenta Silva (2003), devido às evoluções tecnológicas, nesta perspectiva de comércio global, 

a informação tornou-se uma potente ferramenta de gerencia e, principalmente, de fidelidade 
e transparência nas informações que fluem dentro de toda estrutura logística. Manter o cliente 
informado sobre a situação do pedido, rastrear as cargas ou contêineres, através de sistemas 
modernos de rastreamento tracking e programar de forma eficiente as entregas, são apenas alguns 
exemplos do poder da informação.

3.3 - Conclusão

O presente trabalho buscou evidenciar as principais características do modal rodoviário e seus 

entraves, com o objetivo de auxiliar leitores, estudantes e profissionais interessados no tema.

Vale ressaltar que no Brasil a falta de condições nas rodovias e o fluxo desorganizado de veículos, 

contribuem de forma negativa para o desenvolvimento deste modal, tão importante para o 
desenvolvimento das empresas e ao mesmo tempo pouco valorizado pelas entidades governamentais.

Figura 2.0 

Tabela 3.0