Capítulo 3

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Caminhão graneleiro ou silo: Possui carroceria adequada para transporte de granéis sólidos. 

Descarregam por gravidade, através de portinholas que se abrem.

Caminhões especiais: Podem ser:

Rebaixados e reforçados: Para o transporte de carga pesada: (carreta heavy);
Possuir guindaste sobre a carroceria (munk);
Cegonhas, projetadas para o transporte de automóveis;
Semi-reboques: Carrocerias, de diversos tipos e tamanhos, sem propulsão própria, para 
acoplamento a caminhões-trator ou cavalo mecânico, formando os conjuntos articulados, 
conhecidos como carretas. 

Conforme Keedi(2003), suas capacidades de transporte dependem de sua força de tração, 

tamanho, bem como quantidade de eixos. O peso do veículo em si é denominado de tara enquanto 
sua capacidade de carga é a sua lotação, no inglês payload,sendo que somados representam o peso 
bruto total do veículo.

3.1.1 - Contêiner

Este tipo de equipamento é muito versátil, uma vez que podem ser desengatados e deixados em 

um terminal de carga, liberando o cavalo mecânico para prosseguir em outros serviços de transporte. 
A primeira noticia que se tem de utilização de um tipo de contêiner em transporte de carga vem 
da revista National Geographic,no ano de 1911,através de uma foto de seu içamento para bordo. 
A partir de 1950,foi iniciada a unitização da carga,com a paletização e a utilização de contêineres 
e empilhadeiras. Os resultados foram expressivos: menor custo de embalagem;maior rapidez nas 
operações de carregamento e descarga;menor número de avarias e extravio de carga. A partir do 
inicio da década de 70, o transporte de carga geral em contêineres passa a ser significativo nos países 
desenvolvidos. Silva (2004)

3.1.2 - A Malha Rodoviária Brasileira

Afirma Rodrigues (2003), a malha federal, composta pelas rodovias conhecidas pelo prefixo BR, 

compreende:

a) Radiais - Começam em Brasília,numeradas de 1 a 100.

b) Longitudinais - Sentido Norte-Sul,numeradas de 101 a 200.

c) Transversais – Sentido Leste-Oeste,numeradas de 201 a 300.

d) Diagonais – Sentido diagonal,numeradas 301 a 400.

e) De ligação – Unem as anteriores,numeradas de 401 a 500.

Ainda segundo a visão desse autor, dentre as rodovias federais consideradas de integração 

nacional, destacam-se as seguintes:

BR 101 – Cobre o litoral brasileiro desde a cidade de Osório (RS), passando por capitais litorâneas 

como Rio de Janeiro (RJ), Vitória (ES), Aracaju (SE), Maceió (AL), Recife (PE), e João Pessoa (PB), indo 
terminar em Natal (RN).

BR 116 – Começa em Jaguarão(RS),na fronteira com Uruguai e corre paralela à BR 101,um pouco 

mais ao interior,passando por Porto Alegre (RS) ,Curitiba (PR) ,São Paulo (SP),Rio de Janeiro (RJ), Minas 
Gerais(MG),Bahia(BA).

BR 153 – a única que atravessa as cinco micro regiões do país, através de sua parte central, iniciando 

na cidade de Acegua (RS), na fronteira com o Uruguai, cruzando o território dos Estados do Rio Grande 
do Sul, Santa Catarina, Paraná, Oeste de São Paulo e de Minas Gerais.

3.1.3 - As transportadoras

Para Bowersox e Closs (2001) as transportadoras, como intermediarias, têm uma Perspectiva um 

pouco diferente.

Ela tem como objetivo aumentar sua receita bruta mediante a transação, ao mesmo tempo 

minimizando os custos necessários para concluir a operação. A transportadora sempre cobra a taxa 
mais alta aceitável pelo embargador ou destinatário, e minimiza o custo de mão de obra, combustível 
e desgaste do veiculo necessário para movimentar a carga. (Bowersox e Closs ,2001 pag 281)