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Introdução

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Para Pires (1998), a logística engloba o processo de planejamento, implementação e controle da 

eficiência, custos efetivos de fluxos e estoque de matéria-prima, estoque circulante, mercadorias 
acabadas e informações relacionadas do ponto de origem ao ponto de consumo com a finalidade de 
atender aos requisitos do cliente.

Figura 1.0 -  Adaptação do livro de Ballou, Ronald H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos: planejamento, 
organização e logística empresarial – 4ª ed., 2001.

Novaes (2003) comenta que a Logística moderna procura coligar todos os elementos do processo 

– prazos, integração de setores da empresa e formação de parcerias com fornecedores e clientes – 
para satisfazer as necessidades e preferências dos consumidores finais.

Para obter essa vantagem competitiva, as empresas estão recorrendo aos sistemas integrados de 

informação, buscando automatizar seu processo produtivo utilizando algumas tecnologias do tipo: 
Electronic Data Interchange (EDI), o Warehouse Management System (WMS), tecnologia de código de 
barras e o Vendor Managed Inventor (VMI).

A logística no Brasil é um tema relativamente recente se compararmos ao surgimento e fábricas e 

indústrias no país. Ela vem sendo falada e discutida com mais propriedade desde meados da década 
de 90, com a conscientização política do “custo Brasil” e pela percepção da vantagem competitiva 
percebida pelos empresários, desde então o conceito de logística foi pouco difundido.

A evolução, desde então, se deu pelo crescente interesse de obtenção de lucro como consequência 

da redução de custos de transporte, localização e estocagem de produtos.

Existem basicamente cinco modalidades de transporte de cargas mais convencionais e cada um 

tem sua característica definida:  

Dutoviário – tem pontos e rotas fixas, produtos específicos, poucas empresas participando no 
mercado e são difíceis as implantações de novos pontos;
Ferroviário – tem terminais e rotas fixas, poucas empresas atuam no mercado e  também 
existem poucas rotas (isso devido à falta de incentivos governamentais);
Aeroviário – tem terminais e rotas determinadas, poucas empresas atuando, modalidade muito 
regulamentada sendo difícil a entrada de novos concorrentes; 
Aquaviário – tem portos e rotas fixas, poucas empresas atuam neste ramo; 
Rodovias – muitos operadores, muitas rotas, muito utilizado para transporte de cargas por ser 
o mais viável na situação em que estamos hoje.

O mercado de existente dentre da cadeia de suprimento no Brasil movimenta algo em torno de 

50 milhões de dólares anuais no que diz respeito a tecnologia de informação, segundo a International 
Data Corporation (IDC). O Brasil representa, hoje, 45% do mercado de tecnologia da América Latina 
que movimenta aproximadamente 125 milhões de dólares. Sendo um número pouco expressivo 
perto do que os EUA representou no mesmo período – 3,5 bilhões de dólares.