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Introdução
O homem sempre teve a necessidade de trabalhar para garantir a sobrevivência. Pela sua capacidade
de raciocínio, conseguiu através do tempo criar processos e tecnologias que têm possibilitado viver
de forma mais confortável e estender estas facilidades a um número cada vez maior de pessoas.
Em consequência da produção em massa pelas indústrias, um grande número de acidentes e
doenças relacionadas ao trabalho passou a fazer parte da rotina dos trabalhadores, como resultado
da interatividade entre o homem, a máquina e a organização do trabalho. Trabalhar com máquinas,
equipamentos, produtos, materiais e demais recursos tecnológicos, sem a devida proteção, além de
causar acidentes, pode causar danos permanentes à saúde.
O risco é uma característica inevitável da existência humana. Nem o homem, nem as organizações
e a sociedade aos quais pertence, podem sobreviver sem que executem tarefas perigosas.
Desde as épocas mais remotas, grande parte das atividades às quais o homem tem se dedicado,
apresentam uma série de riscos em potencial, frequentemente concretizados em lesões que afetam
sua integridade física ou sua saúde.
Figura 1.0
Assim, o homem primitivo teve sua integridade física e a capacidade produtiva diminuídas pelos
acidentes próprios da caça, da pesca e da guerra, que eram consideradas as atividades mais importantes
de sua época. Depois, quando o homem das cavernas se transformou em artesão, descobrindo o
minério e os metais, pôde facilitar seu trabalho pela fabricação das primeiras ferramentas, conhecendo
também as primeiras doenças do trabalho, provocadas pelos próprios materiais que utilizava.
Figura 1.1