Capítulo 1
10
R
E
G -
5
5
1
.0
0
2
- C
O
PY
R
IG
H
T - B
0
0
1
Nele podemos ver que inicialmente a quantidade sobrevivente sofre uma variação pequena até
que a dose atinja o “ombro” da curva. Daí em diante, o aumento da dose faz com que a sobrevivência
de células diminua mais rápido.
Cada tipo de célula tem o “ombro” da curva em posição diferente em relação à dose, além de
ter uma inclinação diferente. Em geral, as células tumorais têm o ombro em doses menores e uma
inclinação mais pronunciada. Se a dose for administrada de forma fracionada, as células tumorais
terão menor chance de sobrevivência em comparação com as células sadias, cuja curva tem uma
inclinação menor no seu início.
O gráfico abaixo mostra a curva de sobrevivência celular para a administração de dose de forma
fracionada, enfatizando a vantagem das células normais sobre as células tumorais.
Figura 1.5 - Sobrevivência celular em função da dose fracionada
Se a dose for insuficiente, células tumorais sobreviverão. Se a dose for excessiva, as células normais
também morrerão. Existe uma faixa de dose para a qual a sobrevivência de células tumorais é pequena
se comparada ao número de células normais. É nesse intervalo de dose que está o melhor tratamento.
Figura 1.6
-
A curva A representa a probabilidade de controle tumoral e a curva B representa a probabilidade de
ocorrer complicação