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Gestão Integrada em Qualidade Meio Ambiente e Segurança
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de benchmarking. A integração é possível pelo compartilhamento de informações comuns entre os
diversos módulos, armazenadas em um único banco de dados centralizado.
De acordo com Blackout et al. (1999), um empresariais que integra as diferentes funções da
empresa para criar operações mais eficientes. Integra os dados-chave e a comunicação entre as áreas
da empresa, fornecendo informações detalhadas sobre as operações da mesma.
Para Cento lá & Zabelê (1999), o ERP fornece informações geradas a partir do processo operacional,
para otimizar o dia-a-dia da empresa, permitir um Planejamento estratégico mais seguro e garantir a
flexibilidade para evoluir.
Segundo Corrêa et al. (1997), um ERP é constituído por módulos que atendem às necessidades de
informação de apoio à tomada de decisão de todos os sectores da empresa, todos integrados entre
si, a partir de uma base de dados única e não redundante. Podem ser entendidos como evolução do
MRP II na medida em que controlam tanto os recursos diretamente utilizados na produção quanto os
demais recursos da empresa.
Segundo Denise (1999), o ERP dispõe de um conjunto de programas capazes de interligar os
aspectos da produção e incorporar os procedimentos contábeis ou dados gerados por outros
aplicativos. Embora a definição seja atraente, muitas empresas desconhecem os problemas e cuidados
relacionados a esses sistemas.
Hehn (1999) apresenta o ERP como uma evolução expandida do MRP II. Eles representam uma
coleção integrada de sistemas que atendem a todas as necessidades de um negócio: contabilidade,
finanças, Controle de produção, compras e outros. Todos os sistemas estão integrados e partilham os
mesmos dados. Trazem embutidos em si processos de trabalho padronizados, procurando representar
as melhores práticas mundiais de cada função. A adoção desses sistemas exige disciplina e os usuários
devem mantê-los atualizados.
Segundo Miltello (1999), o ERP controla a empresa, gerindo e processando as suas informações.
Todos os processos são documentados e contabilizados, gerando regras de negócio bem definidas
e permitindo maior Controle sobre alguns pontos vulneráveis do negócio, como a administração
de custos, Controle fiscal e estoques. A adoção desses sistemas põe fim aos vários sistemas que
funcionavam de forma isolada na empresa, com informações redundantes e não confiáveis.
Para Cunha (1998), o ERP é um modelo de gestão baseado em sistemas corporativos de informação
que visam integrar os processos de negócio da empresa e apoiar decisões estratégicas. O modelo
desse sistema tem uma abrangência de atuação que envolve as várias entidades de negócios,
integrando a cadeia de suprimentos de fornecedores a clientes e procurando endereçar as questões
de competitividade das organizações empresariais. Representa uma evolução do MRP II.
Para Davenport (1998), o ERP é um software que promete a integração das informações que fluem
pela empresa. Esse sistema impõe sua própria lógica à estratégia, à cultura e à organização da empresa.
É uma solução genérica que procura atender a todo tipo de empresa e seu projeto reflete uma série
de hipóteses sobre como operam as organizações. É desenvolvido para refletir as melhores práticas de
negócio, porém são os clientes que devem definir a melhor prática para sua empresa.
Em uma publicação da Deloitte Consulting (1998), o ERP é definido como um software de negócio
que permite à empresa automatizar e integrar a maioria de seus processos; compartilhar práticas de
negócio e dados comuns pela empresa; e disponibilizar a informação em tempo real. É visto como a
solução para acabar com os vários programas que funcionam no mesmo ambiente empresarial, sem
integração, produzindo informações de pouca qualidade para o negócio. Sistemas dessa natureza são
adquiridos com o intuito de tornar os processos empresariais mais ágeis e extrair informações mais
acuradas da empresa.
Em reportagem da revista Informática Exame (1997), o ERP é citado pela capacidade de colocar nos
“eixos” toda engrenagem empresarial. A adoção obriga a corporação a repensar sua estrutura e seus
processos. Esse sistema põe fim às aplicações redundantes e incompatíveis existentes nas empresas e
muitos estão preparados para o comércio eletrônico e outras vantagens surgidas com a Internet.
Segundo Stamford (2000), o ERP possibilita um fluxo de informações único, contínuo e consistente
por toda a empresa sob uma única base de dados. É um instrumento para a melhoria de processos
de negócio, orientado por esses processos e não pelas funções e departamentos da empresa, com
informações on-line em tempo real. Permite visualizar por completo as transações efetuadas pela
empresa, desenhando um amplo cenário de seus processos de negócios.
Para Wood Jr. (1999), esses sistemas são, teoricamente, capazes de integrar a gestão da empresa,
agilizando a tomada de decisão. Podem ser aplicados, com adaptações, a qualquer empresa, permitindo