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Fundamentos da Radiologia
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Um exemplo de radioisótopo é o iodo-131 que é usado no tratamento de câncer de tireoide, pois,
por se acumular nesse órgão, suas radiações gama destroem as células cancerígenas. Abaixo temos
um quadro com exemplos de outros radioisótopos e sua utilização na medicina:
Figura 1.2
Além disso, é possível produzir imagens para os médicos analisarem, pois as radiações beta e gama
incidem sobre filmes fotográficos. As imagens também são geradas por radioisótopos emissores de
pósitrons e assim é possível detectar se a lesão em questão é benigna ou maligna.
Um tomógrafo usado para esse fim é o PET, sigla que vem do inglês, pósitron emission tomography,
isto é, Tomografia por Emissão de Pósitron. O paciente submetido a esse exame recebe uma injeção
com radioisótopo emissor de pósitron ligado a uma molécula que tem afinidade com o órgão do
paciente que será estudado. Normalmente o radioisótopo utilizado é o flúor-18 com período de
meia-vida de apenas 108 min. Ao redor do paciente estarão detectores de radiação que detectarão a
emissão de ondas eletromagnéticas dos pósitrons que colidem com os elétrons. Dessa forma, o órgão
é mapeado.
Figura 1.3
É claro que para cada caso deve haver uma avaliação médica criteriosa que decidirá se o benefício
será maior que o risco, visto que a radiação também pode danificar células boas.
1.4 - Fundamentos da Radiologia
Seria imprudente começar nosso estudo de Radiologia sem conhecer primeiramente um pouco
da estrutura do átomo e as propriedades básicas dos elementos químicos afim de entender o que é
um elemento estável ou instável pois a radiotividade é diretamente relacionada com as propriedades
dos elementos químicos.