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Evolução dos Programas da Segurança

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Os passos são os seguintes:

Plan (planejamento

):

 estabelecer uma meta ou identificar o problema (um problema tem 

o sentido daquilo que impede o alcance dos resultados esperados, ou seja, o alcance da 
meta); analisar o fenômeno (analisar os dados relacionados ao problema); analisar o processo 
(descobrir as causas fundamentais dos problemas) e elaborar um plano de ação.
Do (execução) : realizar, executar as atividades conforme o plano de ação.
Check (verificação) : monitorar e avaliar periodicamente os resultados, avaliar processos e 
resultados, confrontando-os com o planejado, objetivos, especificações e estado desejado, 
consolidando as informações, eventualmente confeccionando relatórios. Atualizar ou 
implantar a gestão à vista.
Act (ação) : Agir de acordo com o avaliado e de acordo com os relatórios, eventualmente 
determinar e confeccionar novos planos de ação, de forma a melhorar a qualidade, eficiência e 
eficácia, aprimorando a execução e corrigindo eventuais falhas.

Ciclo PDCA e as metas

Há dois tipos de metas:

Metas para manter;
Metas para melhorar;

Exemplos de metas para manter: Atender ao telefone sempre antes do terceiro sinal. Estas 

metas podem também ser chamadas de “metas padrão”. Teríamos, então, qualidade padrão, custo 
padrão, prazo padrão, etc.

O plano para se atingir a meta padrão é o Procedimento Operacional Padrão (POP). O conjunto de 

procedimentos operacionais padrão é o próprio planejamento operacional da empresa.

O PDCA utilizado para atingir metas padrão, ou para manter os resultados num certo nível 

desejado, pode então ser chamado de SDCA (S de standard).

Metas para melhorar

Exemplos de metas para melhorar: Reduzir o desperdício de 100 unidades para 90 unidades em 

um mês ou Aumentar a produtividade em 15% até dezembro.

De modo a atingir novas metas ou novos resultados, a “maneira de trabalhar” deve ser modificada; 

por exemplo, uma ação possível seria modificar os Procedimentos Operacionais Padrão.

O caminho para o SGSST

O relatório do Comitê Britânico de Segurança e Saúde no Trabalho sobre o ponto da situação de 

segurança e saúde no trabalho, apresentado em 1972 (Relatório Robens, RU), anunciou a alteração 
dos regulamentos específicos da indústria para um quadro legislativo cobrindo todas as indústrias e 
todos os trabalhadores. Foi o início de uma tendência no sentido de uma abordagem mais sistêmica 
de SST. Esta alteração paradigmática foi formulada no Acto de SST de 1974 no Reino Unido, bem como 
nas legislações nacionais de outros países industrializados.

A nível internacional, a Convenção da OIT sobre Segurança e Saúde no Trabalho, 1981, (N.º 155) e a 

correspondente Recomendação (N.º 164) dão ênfase à importância fundamental de uma participação 
tripartida na implementação de SST, tanto a nível nacional como empresarial. Alguns anos depois, 
considerou-se que a crescente complexidade e a rápida mudança da natureza do mundo do trabalho 
exigiam novas abordagens para que as condições de trabalho e de ambiente se mantivessem seguras 
e saudáveis. Os modelos de gestão empresarial constituídos para assegurar uma resposta rápida às 
flutuações da conjuntura através de uma avaliação continuada do desempenho, foram rapidamente 
identificados como modelos possíveis para o desenvolvimento de uma abordagem sistêmica para a 
gestão de SST. Essa abordagem foi rapidamente avaliada como um meio efetivo de assegurar uma 
implementação coerente de medidas de SST, com enfoque na avaliação e na melhoria contínua da 
eficácia e da auto-regulação.

Em resposta à necessidade de continuar a reduzir o número de lesões, de doenças, de acidentes 

de trabalho e os respectivos custos adicionais, foram exploradas novas estratégias para incrementar 
as abordagens tradicionais reguladoras e de gestão para orientação e controlo, no sentido de uma 
posterior melhoria de funcionamento. Como exemplos, apontam-se: técnicas de segurança baseadas 
em comportamentos, melhor avaliação de riscos de segurança e saúde e melhores métodos de 
verificação, bem como mecanismos de sistemas de gestão. Nos últimos anos, a aplicação de modelos