9

Planejamento e Controle da Manutenção - PCM

R

E

G - 

5

4

9

.7

6

3

 - C

O

PY

R

IG

H

T - B

0

0

2

Estas fases evolutivas são referenciadas por diversos autores como gerações, como mostra em 

resumo a Tabela 1.0.

Tabela 1.0

EVOLUÇÃO DA MANUTENÇÃO

GERAÇÃO

PRIMEIRA GERAÇÃO

SEGUNDA GERAÇÃO

TERCEIRA GERAÇÃO

QUARTA GERAÇÃO

QUINTA GERAÇÃO

Ano

1940

1950

1960

1970

1980

1990

2000

2005

2010

2015

Aumento das 

expectativas 
em relação à 
Manutenção

Conserto após a falha

Disponibilidade 
crescente.
Maior vida útil do 
equipamento.

Maior confiabilidade
Maior disponibilidade
Melhor relação custo-
benefício.
Preservação do meio 
ambiente

Maior Confiabilidade
Maior Disponibilidade
Preservação do meio 
ambiente.
Segurança
Gerenciar ativos
Influir nos resultados do 
negócio.

Gerenciar os ativos.
Otimizar os ciclos de vida 
dos ativos
Influir nos resultados do 
negócio.

Visão quanto à 

falha do ativo

Todos os equipamentos 
se desgastam com a 
idade e por isso falham

Todos os equipamentos 
se comportam de acordo 
com a curva da banheira

Existência de 6 padrões 
de falhas (Nowlan & Heap 
e Moubray) Ver Capítulo 5

Reduzir drasticamente 
falhas prematuras dos 
padrões A e F. (Nowlan 
& Heap e Moubray) Ver 
Capítulo 5

Planejamento do ciclo de 
vida desde o projeto para 
reduzir falhas.

Mudança nas 

técnicas de 

manutenção

Habilidades voltadas para 
o reparo

Planejamento manual da 
manutenção
Computadores grandes 
e lentos
Manutenção preventiva 
(por tempo)

Monitoramento da 
condição.
Manutenção preditiva.
Análise de risco.
Computadores pequenos 
e rápidos.
Softwares potentes.
Grupos de trabalho 
disciplinares.
Projetos voltados para a 
confiabilidade.

Aumento da 
manutenção preditiva 
e monitoramento da 
condição.
Redução nas 
manutenções preventiva 
e corretiva não planejada.
Análise de falhas.
Técnicas de 
confiabilidade
Manutenibilidade.
Projetos voltados 
para confiabilidade, 
manutenibilidade e 
disponibilidade.
Contratação por 
resultados 

Aumento da 
manutenção preditiva 
e monitoramento da 
condição on e off-line.
Participação 
efetiva no projeto, 
aquisição, instalação, 
comissionamento, 
operação e manutenção 
dos ativos.
Garantir que os ativos 
operem dentro de sua 
máxima eficiência
Implementar melhorias 
objetivando redução de 
falhas.
Excelência em 
engenharia de 
manutenção.
Consolidação da 
contratação por 
resultados.

1.3 - Terminologia Aplicada a Manutenção

No “dia a dia” da manutenção muitos termos são utilizados e há uma grande variedade deles, 

sendo os principais:

POLÍTICA DE MANUTENÇÃO: Conjunto de fatores cujos objetivos dão forma ou sustentam as 

ações e processos da manutenção.

ESTRATÉGIA DE MANUTENÇÃO: Estratégia é a definição das ações que orientam na forma como 

os recursos serão direcionados ou alocados para cumprimento da Política da Manutenção. Estabelece 
as principais condições para a execução em função da classificação de criticidade dos equipamentos.

AÇÃO DE MANUTENÇÃO: Sequência de atividades elementares de manutenção efetuadas com 

uma dada finalidade. Como exemplo de tais ações, tem-se o diagnóstico da pane, a localização da 
pane, a verificação do funcionamento e suas combinações (NBR 5462-1994).

AMBIENTE: Conjunto de todas as condições que influenciam a produção e conservação tais como, 

equipamentos próximos, ações humanas, condições de temperatura, umidade, sal, pulverização 
(spray), aceleração, choque, vibração, radiação e contaminantes na área circundante.

ANÁLISE DE FALHAS: Exame lógico e sistemático de um item que falhou, para identificar e 

analisar o mecanismo, a causa e as consequências da falha (NBR 5462-1994).

Análise de Modos de Falha e de seus Efeitos (FMEA): identificação e avaliação dos itens passíveis 

de falhas e das consequências dessas falhas.

ANOMALIA: Irregularidade, anormalidade, qualquer acontecimento diferente do usual.

ATIVIDADE: Parte de um trabalho, ou de uma tarefa. Várias atividades podem constituir uma 

tarefa.