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Introdução a Psicologia
A psicologia é uma ciência comprovada que tem suas origens na filosofia. Tem-se afirmado que
a psicologia é uma ciência com um longo passado, mas com uma curta história, pois os povos desde
a antiguidade sempre manifestaram a preocupação com os problemas da alma e da vida humana.
Vários pesquisadores afirmam que o primeiro manual de psicologia vem da Grécia (390 A.C.), onde
Aristóteles escreveu sobre a alma. È sua a tese de que o todo vem antes das partes e é, portanto mais
que a somatória das suas partes. Outros filósofos e cientistas marcaram sua importância como Santo
Agostinho em 354 (método da autoobservação e o da descrição da experiência interior), John Looke
(papel das impressões sensoriais no desenvolvimento das experiências), etc.
No século XIX, com o desenvolvimento do capitalismo, destaca-se o papel da ciência, e seu
avanço torna-se necessário para dar respostas e soluções praticas no campo da técnica industrial. O
conhecimento torna-se independente da fé, a racionalidade do homem aparece. A noção da verdade
passa a contar com o aval da ciência. Os problemas e temas da psicologia passam a serem investigados
pela fisiologia e neurofisiologia, pois era necessário compreender o funcionamento da maquina de
pensar humana: o cérebro.
Com Charles Darwin e sua teoria da Genética e hereditariedade (A origem das espécies), todas as
ciências deram impulso a modernização e inclusive a psicologia, criando novas áreas de pesquisas
como a psicologia do desenvolvimento, animal, aspectos afetivos, influência da hereditariedade no
meio ambiente, etc. A partir de 1880 com a criação do laboratório experimental dos fenômenos da
consciência, inúmera cientistas desenvolveram suas pesquisas e teorias acerca das mais diversas áreas
da mente.
A partir daí, a psicologia passa a definir seus objetos de estudo, delimitar seu campo, formular
métodos e teorias.
A Psicologia é derivada de palavras gregas que significam “estudo da mente ou da alma”. Hoje em dia
é comumente definida como a ciência que estuda o comportamento humano. Os psicólogos estudam
os mais variados assuntos entre eles: o desenvolvimento, as bases fisiológicas do comportamento, a
aprendizagem, a percepção, a consciência, a memória, o pensamento, a linguagem, a motivação, a
emoção, a inteligência, a personalidade, o ajustamento, o comportamento anormal, o tratamento do
comportamento anormal, as influências sociais, o comportamento social, etc.
1.1 - Psicologia do Senso Comum x Psicologia Como Ciência
Todos nós usamos o que poderia ser chamado de psicologia de senso comum em nosso cotidiano.
Observamos e tentamos explicar o nosso próprio comportamento e o dos outros. Tentamos predizer
quem fará o que, quando e de que maneira. E muitas vezes sustentamos opiniões sobre como adquirir
controle sobre a vida (Ex: o melhor método para criar filhos, fazer amigos, impressionar as pessoas e
dominar a cólera). Entretanto, uma psicologia construída a partir de observações casuais tem algumas
fraquezas críticas. O tipo de psicologia do senso comum que se adquire informalmente leva a um
corpo de conhecimentos inexatos por diversas razões.
O senso comum não proporciona diretrizes sadias para a avaliação de questões complexas. As pessoas
geralmente confiam muito na intuição, na lembrança de experiências pessoais diversas ou nas palavras
de alguma autoridade (como um professor, um amigo, uma celebridade da TV). A ciência proporciona
diretrizes lógicas para avaliar a evidência e técnicas bem raciocinadas para verificar seus princípios.
Em consequência, os psicólogos geralmente confiam no método científico para as informações
sobre o comportamento e os processos mentais. Perseguem objetivos científicos, tais como a
descrição e a explicação. Usam procedimentos científicos, inclusive observação e experimentação
sistemática, para reunir dados que podem ser observados publicamente. Tentam obedecer aos
princípios científicos. Esforçam-se, por exemplo, por escudar seu trabalho contra suas distorções
pessoais e conservar-se de espírito aberto.