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Elementos de Projetos Elétricos

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1.4.1 - Divisão da carga em blocos

Com base na planta baixa com a disposição das máquinas, deve-se dividir a carga em blocos. Cada 

bloco de carga deve corresponder a um quadro de distribuição terminal com alimentação e proteção 
individualizadas.

A escolha dos blocos, a princípio, é feita considerando-se os setores individuais de produção, bem 

como a grandeza de cada carga de que são constituídos, para avaliação da queda de tensão. Como 
setores individuais de produção, cita-se o exemplo de uma indústria de fiação em que se pode dividir 
a carga em blocos correspondentes aos setores de batedores, de filatórios, de cardas etc. Quando 
um determinado setor ocupa uma área de grandes di mensões, pode ser dividido em dois blocos 
de carga, dependendo da queda de tensão a que estes ficariam submetidos afastados do centro de 
comando, caso somente um deles fosse adotado para suprimento de todo o setor. 

Cabe aqui considerar que se podem agrupar vários setores de produção num só bloco de cargas, 

desde que a queda de tensão nos terminais das mesmas seja permissível. Isto se dá, muitas vezes, 
quando da existência de máqui nas de pequena potência.

1.4.2 - Localização dos quadros de distribuição de circuitos 

terminais

Os quadros de distribuição de circuitos terminais devem ser localizados em pontos que satisfaçam, 

em geral, as seguintes condições:

a) No centro de carga: Isso nem sempre é possível, pois o centro de carga muitas vezes se acha 
num ponto físico inconveniente do bloco de carga; 

b) Próximo à linha geral, dos dutos de alimentação;

c) Afastado da passagem sistemática de funcionários;

d) Em ambientes bem iluminados;

e) Em locais de fácil acesso;

f) Em locais não sujeitos a gases corrosivos, inundações, trepidações, etc;

g) Em locais de temperatura adequada.

Os quadros de distribuição são designados nesta apostila como Centro de Comandos de Motores 

(CCM), quando nestes forem instalados componentes de comandos de motores. São denominados 
de Quadro de Distribuição de Luz (QDL), quando contêm componentes de comando de iluminação.

1.4.3 - Localização da subestação de transformação

É comum o projetista receber as plantas já com as indicações do local da subestação. Nestes casos, 

a escolha é feita em função do arranjo arquitetônico da construção e muitas vezes da exiguidade da 
área. Pode ser também uma decisão visando a segurança da indústria, principalmente quando o seu 
produto é de alto risco. Observa-se portanto, que nem sempre o local escolhido para a subestação é o 
local mais adequado, às vezes, muita afastada do centro de carga, acarretando alimentadores longos 
e de seção elevada. Estes casos são mais frequentes quando a indústria é constituída de um único 
prédio e é prevista uma subestação abrigada em alvenaria.

Figura 1.1