Capítulo 1

12

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Refino:

Neste processo, a bauxita é dissolvida em soda cáustica. A lama formada por essa mistura é 

aquecida sob alta pressão e recebe uma nova adição de soda cáustica. Dessa forma, a alumina é 
dissolvida, a sílica contida na pasta é eliminada, mas as outras impurezas não. Então, elas são separadas 
por processos de sedimentação e filtragem.

Nota: Sedimentação é um processo no qual as partículas sólidas que estão em suspensão dentro 

de uma mistura líquida, vão se depositando no fundo do recipiente onde a mistura está guardada.

A solução resultante é colocada em um precipitador e, nesse processo, obtém-se a alumina 

hidratada. Nesse ponto, a alumina hidratada pode seguir um entre dois caminhos: ela pode ser usada 
como está ou ser levada para os calcinadores.

Se ela for usada como está, será matéria-prima para produtos químicos, como o sulfato de 

alumínio, usado no tratamento da água e na indústria de papel. Poderá ser empregada, também, na 
produção de vidros, corantes e cremes dentais.

Para ser matéria-prima para a produção não só de alumínio, mas também de abrasivos, refratários, 

isoladores térmicos, tintas, velas de ignição e cerâmicas de alta tecnologia, a alumina hidratada 
precisa perder a água que está quimicamente combinada dentro dela. Isso acontece nos calcinadores 
nos quais ela é aquecida a temperaturas entre 1.000 ºC e 1.300 ºC.

As operações de obtenção da alumina têm um fluxograma de certa complexidade, sendo o processo 

químico denominado Bayer o mais utilizado na indústria do alumínio, conforme demonstrado pelo 
fluxograma da Figura 1.11.

Figura 1.11 – Fluxo de produção da alumina pelo processo Bayer / http://jbi.org.jm/pyra/webview/udocs/images/
Bayer%20Process.jpg