Capítulo 3

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3.8 - Distorção da Arquitetura da Mama

Uma distorção arquitetural é caracterizada, em uma mamografia, por espículas radiadas a partir 

de um ponto e retração focal ou distorção da margem do parênquima. Em geral, é um achado sutil e 
difícil de ser identificado, se a imagem não for de ótima qualidade e o radiologista não tiver percepção 
aguçada.

Figura 3.4 - Três exemplos de áreas de distorção da arquitetura na mamografia.

A origem da distorção arquitetural pode ser benigna ou maligna e, por isso deve ser feita 

uma cuidadosa correlação com a história da paciente e os achados no exame físico da mama. As 
cicatrizes cirúrgicas, muitas vezes, apresentam um aspecto que, se não relatado, pode despertar 
bastante suspeição de malignidade. Mais uma vez, projeções mamográficas adicionais, sobretudo 
com marcadores cutâneos sobre cicatrizes cirúrgicas e a US, podem ser usadas para a avaliação 
complementar.

3.9 - Equipamentos e Noções de Física

Objetivo: produzir imagens de alta resolução e contraste utilizando à menor doze de radiação 

possível. A física na mamografia merece atenção devido a:

Microcalcificações (tão pequeno quanto 0,1 a 0,3)

2 - Detectabilidade de Baixo Contraste;

Figura 3.5

 

Figura 3.6