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Mamografia
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3.6 - Nódulos
O nódulo mamário é uma lesão que deve ser vista nas duas incidências pela mamografia.
Os nódulos são avaliados em função de sua localização, tamanho, número, densidade, forma
e margem, sendo estas duas últimas características as mais importantes. Existe uma variabilidade
considerável, mas, em geral, uma lesão única dominante é mais preocupante do que pequenos
nódulos múltiplos e semelhantes.
Os nódulos são avaliados como sendo de densidade alta, igual ou baixa, quando comparados com
um mesmo volume de tecido fibroglandular.
Nódulos que contenham gordura (radiotransparente) são benignos, tais como: linfonodo
intramamário ou um hamartoma.
Os nódulos que são relativamente densos para o seu tamanho, quando comparados com o tecido
mamário normal, devem despertar mais suspeição.
Os nódulos tipicamente benignos mais comuns são os cistos e os fibroadenomas. A classificação
dos aspectos que caracterizam um nódulo requer imagens de ótima qualidade produzidas com
técnica radiográfica precisa e que apresente alta resolução espacial e alta resolução de contraste.
Projeções mamográficas focalizadas para melhor avaliação das margens nodulares e a
ultrassonografia (US) podem ser usadas como complementos para a avaliação.
Figura 3.2 - (a) nódulos com alta radiodensidade e margens espiculadas; (b) nódulo calcificado com aspecto conhecido
como “em pipoca“; e (c) nódulo ovoide circunscrito com radiodensidade negativa (lucente).
3.7 - Assimetrias Focais
As assimetrias focais são caracterizadas por uma densidade vista em duas incidências ortogonais
(geralmente CC e MLO) sem conformação convexa, como um nódulo, quando se compara com
a mesma área da mama oposta. É necessário obscurecido, usando-se as mesmas ferramentas
empregadas para a avaliação dos nódulos. Encontrar novas assimetrias requer a comparação com
exames anteriores e a correlação com dados clínicos.
Figura 3.3 - Assimetria focal localizada no quadrante superior-lateral da mama direita (setas).