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Princípios Fundamentais da Lubrificação

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1

Um bom exemplo de aplicação da lubrificação hidrodinâmica e da lubrificação limite está no mancal 

de deslizamento. 

Neste componente mecânico a folga entre o eixo e o mancal, necessária à proteção deste contra 

os efeitos da dilatação e distorção das peças provocadas pela temperatura e esforços bem como, para 
neutralizar possíveis erros mínimos de desalinhamento, contribui para a introdução e distribuição do 
lubrificante e a formação de uma película espessa do fluido.

No início da rotação do eixo em um mancal de deslizamento, o peso deste provoca a condição de 

lubrificação limite, sendo nesta região que o mancal apresenta desgaste. A medida em que o eixo gira 
forma-se na parte inferior do mancal uma cunha de óleo que é capaz de levantar o eixo passando para 
uma condição de lubrificação hidrodinâmica.

Em mancais com velocidade considerável do eixo haverá a formação da cunha de lubrificante, capaz de 

levantá-lo e garantir uma lubrificação fluida uniforme.

Em mancais onde a velocidade do eixo é baixa e carga elevada e/ou em máquinas com movimento 

alternado do eixo será necessário à injeção de lubrificante sob pressão em um ponto pré-estabelecido do 
mancal para a formação da película fluida.

Figura 1.11

c) Lubrificação Hidrostática

Obtida pela introdução do lubrificante, (óleo, ar, água), dentro da área carregada do mancal, a uma 

pressão alta, suficiente para separar as superfícies com uma película de óleo relativamente espessa.

1.4 - Substâncias Lubrificantes

Considerando o desenvolvimento tecnológico das máquinas e equipamentos diversas substâncias 

lubrificantes foram desenvolvidas para atender ás exigências de funcionamento, a redução do atrito e o 
desgaste dos componentes mecânicos.

1.4.1 - Classificação

As substâncias lubrificantes são classificadas pelo seu estado de agregação:

a) Sólidos;

b) Pastosos;

c) Líquidos;

d) Gasosos.