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Tudo começou em 8 de novembro de 1895 com a descoberta experimental dos raios x, pelo físico 

alemão Wilhelm Konrad Roentgen. Na Universidade de Wuzbug, na Alemanha ao repetir experimento 
de outro cientista, Phillip Lenard observou que os raios catódicos que fugiam de um tubo com vácuo 
por uma estreita janela de alumínio produziam uma luminescência em sais fluorescentes e um 
escurecimento em chapas fotográficas. Enquanto trabalhava em seu laboratório, observou o brilho 
fluorescente de cristais numa mesa próxima do tubo. Esse tubo consistia de um envólucro de vidro 
com elétrodos positivos e negativos encapsulados.

O ar do tubo tinha sido evacuado e quando uma alta tensão era aplicada, produzia um brilho 

fluorescente, Roentgen protegeu o tubo com papel pesado e negro e descobriu uma luz verde 
fluorescente gerada por um material próximo do tubo.

Figura 1.0 - Físico alemão Wilhelm Konrad Roentgen.

1.1 - Por Que Envolver o Tubo com uma Cartolina Preta?

Numa entrevista concedida ao jornalista Dam, em janeiro de 1896, Roentgen informa que estava 

usando um tubo de Crookes no momento da descoberta (8 de novembro de 1895). Numa carta 
enviada a Zehnder (fevereiro de 1896), ele diz que usou uma bobina de Ruhmkorff 50/20 centímetros, 
com interruptor Deprez, e aproximadamente 20 amperes de corrente primária. O sistema é evacuado 
com uma bomba Raps, ao longo de vários dias. Os melhores resultados são obtidos quando os 
eletrodos da descarga estão afastados por uma distância de aproximadamente 3 cm. Mais uma vez, 
não especifica o tipo de tubo usado; diz apenas que o fenômeno pode ser observado em qualquer 
tipo de tubo de vácuo, inclusive em lâmpadas incandescentes.

História da Radiologia