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Introdução a História da Enfermagem

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1.1.1.6 - Os  japoneses

Aprovaram e estimularam a eutanásia. A medicina era fetichista e a única terapêutica era o uso de 

águas termais.

1.1.1.7 - Na Grécia

As primeiras teorias se prendiam à mitologia. Apolo, o deus sol, era o deus da saúde e da medicina. 

Usavam sedativos, fortificantes e hemostáticos, faziam ataduras e retiravam corpos estranhos, também 
tinham casas para tratamento dos doentes. A medicina era exercida pelos sacerdotes-médicos, que 
interpretavam os sonhos das pessoas.  Os tratamentos eram os banhos, massagens, sangrias, dietas, 
sol, ar puro, água pura mineral. Dava-se valor à beleza física, cultural e a hospitalidade. O excesso 
de respeito pelo corpo atrasou os estudos anatômicos. O nascimento e a morte eram considerados 
impuros, causando desprezo pela obstetrícia e abandono dos doentes graves. A medicina tornou-se 
científica, graças a Hipócrates, que deixou de lado a crença de que as doenças eram causadas por 
maus espíritos.

Do século V a.C, Hipócrates estabeleceu um novo modo de pensar e  agir sobre os males ligados 

ao corpo físico. Famoso por seu aforismos (  “a natureza é o melhor médico”), sua busca pelo equilíbrio 
dos humores  levavam- no a separar os eventos de ordem física e espiritual, e iniciar uma escola de 
observações e busca de respostas objetivas para os males físicos. 

Hipócrates é considerado o Pai da Medicina. Observava o doente, fazia diagnóstico, prognóstico e 

a terapêutica. Reconheceu doenças como: tuberculose, malária, histeria, neurose, luxações e fraturas. 
Seu princípio fundamental na terapêutica consistia em “não contrariar a natureza, porém auxiliá-la 
a reagir”. Tratamentos usados: massagens, banhos, ginásticas, dietas, sangrias, ventosas, vomitórios, 
purgativos e calmantes, ervas medicinais e medicamentos minerais.

1.1.1.8 - Em Roma 

O advento do cristianismo reforçou as idéias de  bondade, caridade e cuidado aos semelhantes. 

Num contexto belicoso  de conquistas militares, os cuidados  com a saúde não constituíam atividades  
nobres a cidadãos romanos, ficando relegados a escravos e mulheres que pouco a pouco, foram 
dominando as artes empíricas de cura. A medicina não teve prestígio em Roma. Os romanos eram um 
povo, essencialmente guerreiro. O indivíduo recebia cuidados do Estado como cidadão destinado a 
tornar-se bom guerreiro, audaz e vigoroso. Roma distinguiu-se pela limpeza das ruas, ventilação das 
casas, água pura e abundante e redes de esgoto. Os mortos eram sepultados fora da cidade, na via 
Ápia. O desenvolvimento da medicina dos romanos sofreu influência do povo grago.  

O cristianismo foi a maior revolução social de todos os tempos. Influiu positivamente através da 

reforma dos indivíduos e da família. Os cristãos praticavam uma tal caridade, que movia os pagãos: 
“Vede como eles se amam”. Desde o início do cristianismo os pobres e enfermos foram objeto de 
cuidados especiais por parte da Igreja.

1.1.2 - Idade média

As transformações do mundo antigo para o mundo medieval abalaram profundamente o cotidiano 

das sociedades do velho mundo.

A Igreja Católica Romana passou a ter um papel central, para ela todos que se envolviam em 

atividades de cuidado e cura que não estavam submetidos sua ideologia  eram acusados de relações 
com poderes demoníacos.

O que atingiu em particular as mulheres que foram afastada das atividades públicas do cuidado. O 

que passou a ser privativo e privados dos agentes da igreja nos mosteiros.

No século VI os mosteiros principalmente os beneditinos, mantinham escolas e pequenos hospitais 

nos quais se cultivavam plantas medicinais e desenvolviam técnicas de socorro.

O movimento das Cruzadas (1095-1270) levou a criação de ordens religiosas e militares, que 

fundaram hospitais no caminho para o Oriente para recolher os feridos das batalhas

Em diversos países surgiram instituições asilares:

Em 1247 - foi fundado um dos hospícios mais antigos do mundo- Bethlem Ryal Hospital.

Em Portugal - foi lançada os alicerces do Hospital de Todos os Santos   e em 1498  foi criada a 
Confraria da Misericórdia de Lisboa.