Capítulo 1
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1.1.1 - Áreas Críticas
São aquelas onde há maior reunião de pacientes graves (baixa resistência), maior número de
procedimentos invasivos e, portanto, maior número de infecções:
Centro Cirúrgico;
Unidade de Tratamento Intensivo (UTI);
Unidade de Transplante;
Berçário;
Hemodiálise;
Laboratórios;
Banco de Sangue;
Lavanderia (área suja).
1.1.2 - Áreas Semi críticas
São aquelas onde os pacientes se encontram internados, mas com risco de transmissão de infecção
menor:
Enfermarias em geral;
Isolamentos;
Ambulatórios;
Pronto Atendimento;
Salas de pequenas cirurgias;
Sala de Curativos;
Sala de procedimentos e/ou exames;
Banheiros.
1.1.3 - Áreas não Críticas
São todas as áreas hospitalares onde não há risco de transmissão de infecção, não ocupadas por
pacientes, ou destinadas a exames clínicos:
Almoxarifado;
Diretoria;
Coordenação de Ensino e Pesquisa;
Departamento Pessoal;
Recepções;
Salas de aula;
Serviços de apoio: Rx, CCIH, Comissão de Prontuário, etc;
Setores Administrativos em geral.
1.2 - Frequência da Limpeza
Em áreas críticas, duas vezes ao dia (ao iniciar os plantões) e quando necessário;
Em áreas semicríticas uma vez ao dia e quando necessário;
Em áreas não-críticas uma vez ao dia e quando necessário.
1.3 - Limpeza e Desinfecção de Ambiente
É importante diferenciar os termos limpeza e desinfecção, para evitar confusões que possam
comprometer o processo de desinfecção.
Limpeza/lavagem: é a remoção de sujidade do piso, de paredes, teto, mobiliário e
equipamentos, utilizando-se água e detergente. Esse processo é fundamental para que a
desinfecção se processe adequadamente. A limpeza mecânica com detergente elimina 80%
dos microrganismos e os desinfetantes químicos eliminam cerca de 90% a 95% destes.