Capítulo 2

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2.4 - Princípio 4: As Pessoas Reagem a Incentivos

Por vezes, as pessoas são influenciadas na sua tomada de decisões, que, ao compararem custos e 

benefícios, podem alterar o seu comportamento em função da alteração desses custos e benefícios.

É de notar que, a própria forma como a economia formula custo e beneficio, implica diretamente 

uma decisão. Beneficio é a utilidade do que se escolheu, e Custo é a utilidade do que se escolheria 
se aquilo que se escolheu não existisse. A escolha, sendo o objeto central da ciência, vai influenciar a 
forma de encarar estes elementos básicos.

Um exemplo que é do conhecimento de todos, é o efeito do preço sobre o comportamento dos 

compradores e dos vendedores em um mercado. Ora, se um preço de um bem abaixa, influencia o 
consumo dos compradores e a uma maior produtividade pela parte dos produtores. 

Também na política se podem encontrar diversos tipos de incentivos, pois com alteração de leis, 

por exemplo, vai haver alteração de custos e benefícios para as pessoas, que alteram, portanto o seu 
comportamento.

2.5 - Princípio 5: O Comércio Pode ser Bom para Todos

O comércio é desde há muitos anos o motor principal da nossa economia. Ao comercializarmos 

uns com os outros, podemos obter uma gama mais vasta de Bens e Serviços a um custo menor.

A economia atual é baseada na especialização e na divisão do trabalho, que aumenta a 

produtividade dos seus recursos. 

A especialização, desta forma, faz com que as pessoas e os países concentrem os seus esforços 

em uma determinada tarefa - o que permite a cada pessoa e a cada país usar com vantagem as 
suas capacidades ou os seus recursos específicos. É muito mais vantajoso estabelecer uma divisão, 
dividindo a produção em pequenas etapas ou tarefas especializadas, em vez de toda gente fazer 
tudo, mas de forma medíocre.

2.6 - Princípio 6: Os Mercados são Geralmente uma boa 

Maneira de Organizar a Atividade Econômica

Em uma economia de mercado, considera-se um sistema econômico moderno, que, como Adam 

Smith descreveu, é baseado na liberdade de iniciativa e no sistema de preços, lucros, prejuízos e 
incentivos. No seu livro de 1776, em A riqueza das nações, referiu ainda a existência de uma “mão 
invisível”, responsável por resultados favoráveis no mercado, onde os participantes da economia, 
sendo motivados pelos seus próprios interesses, conduzem a um bem estar econômico da sociedade 
em geral. Desta forma, é conseguida a situação mais racional e que cria o melhor bem-estar, ao qual 
chamamos mercado eficiente.

As decisões do planejador central são substituídas, desta forma, pelas decisões de milhões de 

empresas e famílias em que as primeiras decidem quem contratar e o que produzir e as segundas 
onde trabalharem e o que comprar com os seus rendimentos. 

Elas interagem no mercado, em que os preços e o interesse próprio guiam as suas decisões. Note-

se que, ao falarmos em mercado, estamos a falar em um arranjo pelo qual compradores e vendedores 
de um bem interagem para determinar o preço e a quantidade transacionada. O preço é, assim, o 
elemento mais delicado e sensível do sistema econômico.

Pode-se dizer então, que, a abertura dos mercados é, hoje, a melhor forma de desenvolver a 

economia de um país e mundial. E, ao mesmo tempo, eliminar o fosso entre os países ricos e os países 
pobres, orientais ou outros. Permitir que todos vendam o seu produto livremente é uma oportunidade 
excelente que se apresenta ao progresso mundial.

Quem foi Adam Smith?

Adam Smith foi um filósofo e economista escocês. Teve como cenário para a sua vida o atribulado 

século das Luzes, o século XVIII. É o pai da economia moderna, e é considerado o mais importante 
teórico do liberalismo econômico.

Figura 2.0 - Adam Smith