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Esforço Internos Solicitantes
R
E
G -
5
4
9
.86
9
- C
O
PY
R
IG
H
T - B
0
0
1
Façamos um estudo detalhado dos efeitos estáticos provocados por R e M na seção S.
Figura 2.2
Decompondo os vetores R e M em duas componentes, uma perpendicular à seção S (tendo
portanto a direção do eixo da barra) e outra situada no próprio plano da seção S, obteremos as forças N
(perpendicular a S) e Q (pertencente a S) e os momentos Mt (perpendicular a S) e Mf (pertencente a S).
Façamos a análise de cada um desses esforços, aos quais chamamos esforços simples atuantes na seção S.
2.1 - Esforços: Normal, Cortante, Momento Fletor e
Momento Torsor
a) ESFORÇO NORMAL - (N) - representando duas seções infinitamente próximas, a tendência das
forças N será a de promover uma variação da distância, comprimindo ou distendendo as seções.
Figura 2.3
DEFINIÇÃO - podemos definir esforço normal atuante numa seção como sendo a soma algébrica das
componentes na direção normal à seção, de cada uma das forças atuantes de um dos lados da seção.
CONVENÇÃO DE SINAIS - o esforço normal será positivo quando de tração, sendo negativo em
caso de compressão.
b) ESFORÇO CORTANTE - Q - representando duas seções infinitamente próximas, a tendência das
duas forças é a de promover um deslizamento relativo de uma seção em relação a outra, aparecendo,
então uma tendência de cone.
Figura 2.4
DEFINIÇÃO - podemos definir esforço cortante atuante numa seção como sendo igual à soma
vetorial da seção das componentes, sobre o plano da seção, das forças situadas de um dos lados da
seção.
CONVENÇÃO DE SINAIS - o esforço cortante será positivo quando calculado pelas forças da
esquerda, for voltado para cima, ou quando calculado pelas forças da direita, for voltado para baixo;
e negativo caso contrário.