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Como Surgiu o
Empreendedorismo
Segundo Dolabela (1999), apesar de popularizado através da importação do inglês, o
empreendedorismo vem de entrepreneur, palavra francesa que era usada no séc. 12 para designar
aquele que incentivava brigas.
No final do séc. 18, passou a indicar a pessoa que criava e conduzia projetos e empreendimentos.
Nessa época, o termo se referia as pessoas que compravam matérias-primas e as vendiam a terceiros,
depois de processá-las, identificando, portanto, uma oportunidade de negócios e assumindo riscos.
Uma nova concepção que surgiu para o empreendedor é alguém que inova e é agente de
mudanças. Conceito este, que, é usado até os nossos dias. Na tentativa de entender as razões que
levam uma pessoa a empreender, vários estudiosos buscaram respostas nos traços pessoais e nas
atitudes do empreendedor. Muitos recorram aos sistemas de valores para explicar o comportamento
empreendedor. Foi encontrada na história a razão para a existência de grandes civilizações.
Segundo os historiadores, os heróis nacionais seriam tomados como modelos pelas gerações
seguintes, que imitariam os seus comportamentos e a partir daí, se capacitariam a superar obstáculos
e a aumentar os limites do possível. A conclusão de que um povo estimulado por tais influências
desenvolve uma grande necessidade de realização pessoal. Definiram então os empreendedores
como pessoas voltadas para a auto-realização. Mas sua concepção do empreendedor é diferente da
atual, vendo-o mais como o gerente das grandes organizações, alguém que exerce controle sobre
uma produção que não se destine somente ao seu consumo pessoal.
Outros autores estudaram a necessidade de auto-realização, mas não conseguiram estabelecer
conexões entre esta e o sucesso dos empreendedores.
Por outro lado, vários pesquisadores consideram a teoria da auto-realização inadequada, alegando
que a necessidade de auto-realização não pode ser tomada como definidora da motivação para
empreender, pois é definida por valores multáveis, existentes em uma dada sociedade e em um dado
momento.
Para serem considerados como fonte de motivação para o empreendedorismo, os valores sociais
deveriam dar grande importância a atividades relativas à criação de novos negócios, a ponto de para
atrair pessoas para esse campo.
A conclusão de que um povo estimulado por tais influências desenvolve uma grande necessidade
de realização pessoal. Definiram então os empreendedores como pessoas voltadas para a auto-
realização. Mas sua concepção do empreendedor é diferente da atual, vendo-o mais como o gerente
das grandes organizações, alguém que exerce controle sobre uma produção que não se destine
somente ao seu consumo pessoal. Outros autores estudaram a necessidade de auto-realização, mas
não conseguiram estabelecer conexões entre esta e o sucesso dos empreendedores.
Por outro lado, vários pesquisadores consideram a teoria da auto-realização inadequada, alegando
que a necessidade de auto-realização não pode ser tomada como definidora da motivação para
empreender, pois é definida por valores multáveis existentes em uma dada sociedade e em um dado
momento.
Para serem considerados como fonte de motivação para o empreendedorismo, os valores sociais
deveriam dar grande importância a atividades relativas à criação de novos negócios, a ponto de para
atrair pessoas para esse campo.
Conclui-se que é difícil explicar a vontade de empreender pela busca da auto-realização, mas a
contribuição desta teoria está no fato de ter mostrando que os seres humanos tendem a repetir seus
modelos, o que, em muitos casos, tem influência na motivação para alguém ser empreendedor.
A conclusão que se pode tirar daí é que, quanto mais o sistema de valores de uma sociedade
distinguir positivamente a atividade empreendedora, maior será o número de pessoas que tenderão
a optar por empreender.