Capítulo 1
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1.6 - Conceitos Relacionados ao Empreendedor
A psicologia, a filosofia, a sociologia, a economia, a administração, a política e a medicina, para
citar apenas algumas das ciências, vêm se interessando pelo assunto e trazendo suas próprias
contribuições, com suas respectivas abordagens para definir esse que vem sendo o grande fenômeno
socioeconômico deste século.
Cunningham e Lischeron (1991, apud HASHIMOTO, 2009, p.2) classificaram as escolas de
pensamento em torno de um tema em uma boa tentativa de posicionar os estudos sob diferentes
perspectivas. Estas seis escolas estão descritas a seguir:
A escola Bibliográfica estuda a história de vida de grandes empreendedores, mostrando que os
traços empreendedores são inatos e não podem ser desenvolvidos. A pessoa simplesmente nasce
empreendedora.
A escola psicológica estuda as características comportamentais e de personalidade dos empreendedores.
Nesta escola assume-se que o empreendedor desenvolve uma série de atitudes, crenças e valores que
moldam sua personalidade em três campos áreas de atenção: valores pessoais, como: honestidade,
comprometimento, responsabilidade e ética; propensão ao risco, e necessidade de realização.
A escola clássica tem como principal característica a inovação. Ela crê que o empreendedor é
aquele que “cria algo” e não simplesmente o “possui”. Descoberta, inovação, criatividade são os temas
de estudo desta escola. A base desta linha de estudos é o trabalho do economista Joseph Schumpeter
(1950, apud HASHIMOTO, 2009, p.2).
A escola da administração sugere que o empreendedor é uma pessoa que organiza e administra
um negocio, assume os riscos de prejuízo e os lucros inerentes a ele, planejando, supervisionando,
controlando e direcionando o empreendimento. A importância do plano de negócios, como
instrumento de planejamento e estruturação de idéias, nasce desta escola.
A escola da liderança mostra que o empreendedor é um líder que mobiliza as pessoas em torno de
objetivos e propósitos. Esta escola parte do pressuposto nenhum empreendedor obtém resultados
sozinho. É preciso, acima de tudo, que ela saiba montar sua equipe, motivá-la e desenvolvê-la para
construir coisas em conjunto.
Escola corporativa diz que as habilidades empreendedoras podem ser úteis em organizações
complexas, para ações de foco bastante especifico como abrir um mercado, expandir serviços
ou desenvolver produto. Seu foco de estudo é a organização e o seu desenvolvimento. Ela
ganhou relevância a partir da necessidade e das dificuldades das organizações em desenvolver
empreendedores internos ou o clima empreendedor.
1.7 - Empreendedores em Alta
INTRAPRENEURS = nas empresas.
ENTREPRENEURS = em negócios próprios.
Cresce o número de negócios próprios:
EUA - respondem por 90% dos novos empregos.
BRASIL - de cada 8 adultos 1 monta um negócio próprio.
30 fundos de riscos investem 1,6 U$ Bi em novos projetos.
1.8 - Motivos Para Iniciar um Negócio Próprio
Vontade de ganhar dinheiro;
Desejo de sair da rotina;
Vontade de ser seu próprio patrão;
Necessidade de provar sua capacidade;
Opção de carreira / vida.