7

Desenho Técnico

R

E

G - 

5

4

9

.4

14

 - C

O

PY

R

IG

H

T - B

0

0

2

Mesmo com nomes diferentes, as diversas formas de apresentação do desenho projetivo têm 

uma mesma base, e todas seguem normas de execução que permitem suas interpretações sem 
dificuldades e sem mal-entendidos.

Desenhos não projetivos: Desenhos não subordinados à correspondência, por meio de 

projeção, entre as figuras que constituem e o que é por ele representado, compreendendo uma 
variedade de representações gráficas, tais como: gráficos, diagramas, esquemas, ábacos, fluxogramas, 
organogramas, etc.

Grau de elaboração

Esboço: representação gráfica aplicada habitualmente aos estágios iniciais de elaboração de um projeto, 

podendo, entretanto, servir ainda à representação de elementos existentes ou à execução de obras.

Desenho preliminar: representação gráfica empregada nos estágios intermediários da 

elaboração do projeto sujeita ainda a alterações e que corresponde ao anteprojeto.

Croqui: desenho não obrigatoriamente em escala, confeccionado normalmente à mão livre e 

contendo todas as informações necessárias à sua finalidade.

Desenho definitivo: desenho integrante da solução final do projeto, contendo os elementos 

necessários à sua compreensão.

Grau de detalhes

Desenho de componente: desenho de um ou vários componentes representados separadamente.

Desenho de conjunto: desenho mostrando reunidos componentes, que se associam para formar 

um todo.

Detalhe: vista geralmente ampliada do componente ou parte de todo um complexo.

Material empregado

Desenho executado a lápis, giz, carvão ou outro material adequado.

Técnica de execução

Se executado manualmente (à mão livre ou com instrumento) ou à máquina.

Modo de obtenção:

Original: desenho matriz que serve para reprodução.

Reprodução: desenho obtido a partir do original mediante cópia (reprodução na mesma escala do 

original), ampliação (reprodução maior que o original) ou redução (reprodução menor que o original).

1.3 - Material para Desenho Técnico

Desenho de engenharia é inteiramente uma linguagem gráfica, portanto, instrumentos são 

necessários. O desenho deve ser claro, limpo e legível, a fim para servir o seu propósito. 

A qualidade de desenho depende, em grande medida, da qualidade, ajuste e manuseio dos 

instrumentos. 

1.3.1 - Papel 

Todos os desenhos de engenharia são feitos em folhas de papel de tamanhos bem definidos, 

padronizados segundo a norma NBR 10068. O uso de tamanho padrão economiza papel e garante 
armazenamento conveniente de desenhos. As folhas podem ser utilizadas na posição vertical ou 
horizontal. Os formatos A3 e A4 representam os tamanhos de papel mais utilizados. A Tabela xx 
apresenta as dimensões do formato da série A.