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Introdução
No início, a humanidade não conhecia os meios para se obter a energia a partir da matéria.
Desse modo, a energia era fornecida pelo próprio trabalho humano ou pelos trabalhos
de animais domésticos. Somente no século XVIII, com o advento das máquinas a vapor ,
conseguiu-se transformar a energia da matéria em trabalho. Porém, o homem apenas teve a sua
condição de trabalho mudada, passando do trabalho puramente braçal ao trabalho mental. Nesse
momento, cabia ao homem o esforço de tentar “controlar” esta nova fonte de energia, exigindo dele
então muita intuição e experiência, além de expô-lo constantemente ao perigo devido a falta
de segurança. No princípio, isso foi possível devido à baixa demanda. Entretanto, com o aumento
acentuado da demanda, o homem viu-se obrigado a desenvolver técnicas e equipamentos
capazes de substituí-lo nesta nova tarefa, libertando-o de grande parte deste esforço braçal
e mental. Daí então surgiu o controle automático que, quanto à necessidade, pode assim ser
classificado:
NECESSIDADE
DO CONTROLE
AUTOMÁTICO
1 – Porque o homem não é mais
capaz de manter o controle a
contento.
a – produção elevada do sistema
b – ritmo acelerado de produção
c – precisão requerida na produção
d – confiabilidade
e – aumento do nível de perigo
2 – Para elevação da
Produtividade.
f – redução de mão-de-obra
g – aumento da eficiência
operacional das instalações
h – redução de custo operacional do
equipamento
1.1 - Evolução Histórica do Controle Automático
O primeiro controlador automático industrial de que há notícia é o regulador centrífugo
inventado em 1775, por James Watts, para o controle de velocidade das máquinas à vapor.
Esta invenção foi puramente empírica. Nada mais aconteceu no campo de controle até 1868,
quando Clerk Maxwell, utilizando o cálculo diferencial, estabeleceu a primeira análise matemática do
comportamento de um sistema máquina-regulador.
Por volta de 1900 aparecem outros reguladores e servomecanismos aplicados à máquina a vapor,
a turbinas e a alguns processos.
Durante a primeira guerra mundial, “N. Minorsky cria o servocontrole, também baseado na
realimentação, para a manutenção automática da rota dos navios e escreve um artigo intitulado
Directional Stability of Automatically Steered Bodies”.
O trabalho pioneiro de Norbert Wiener (1948) sobre fenômenos neurológicos e os sistemas de
controle no corpo humano abreviou o caminho para o desenvolvimento de sistemas complexos de
automação.