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Ameaças à Biodiversidade

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Metais tóxicos – operações de mineração e metalurgia liberam grandes quantidades de chumbo, 

zinco e outros metais tóxicos. O controle dessa poluição no futuro depende de veículos motorizados 
que diminuam as emissões de poluentes, processos de limpeza das chaminés e a redução do uso da 
energia través do aumento da eficiência. 

Mudança global do clima

O dióxido de carbono, metano e outros gases são transparentes à luz do sol, permitindo que a 

energia aqueça a superfície da Terra. Esses gases e o vapor de água (na forma de nuvens) aprisionam 
a energia que se irradia da superfície da Terra, diminuindo a taxa na qual o calor sai da Terra e volta 
para o espaço. São os gases de efeito estufa, porque são transparentes à luz do sol e aprisionam 
a energia que é transformada em calor e, o resultado disso é um aquecimento global. Esses gases 
têm aumentado principalmente pela queima de combustíveis fósseis, como o carvão, petróleo e gás 
natural e também a queima de florestas contribui para este aumento. 

Algumas espécies amplamente distribuídas serão capazes de se ajustar a este aumento no clima, mas 

existem aquelas com espaço limitado ou com pouca habilidade de dispersão, com certeza irão se extinguir. 

Este aumento contribui também para o degelo das neves onde ocasionará aumento do nível do 

mar. Essa elevação inundará comunidades e áreas urbanas e também será danosa para corais que 
crescem a uma profundidade precisa na água com a combinação certa de luz e correntes. Com essa 
elevação, eles poderão morrer “afogados”.

2.6 - Superexploração

O ser humano sempre caçou e explorou recursos para sobreviver. Seus métodos de coleta e caça 

não eram sofisticados e as pessoas colhiam de forma sustentável. Porém, hoje ao invés de zarabatanas, 
são usadas armas de fogo, arpões ou flechas para caçar. Pescadores locais têm canoas motorizadas 
permitindo que aumente a eficiência da caça. Antigamente, direitos específicos territoriais para a caça 
eram controlados. Hoje, os recursos são explorados o mais rápido possível para controle ou venda. 

A produção sustentável máxima foi desenvolvida para controlar a quantidade de recursos que 

pode ser retirado a cada ano e substituído pelo crescimento natural. 

A esperança para muitas espécies superexploradas é que assim que se tornarem raras, não estarão mais 

disponíveis para a caça comercial e sua população terá chance de se recuperar. Porém existem espécies 
que já estão ameaçadas, mas foram tão reduzidas, que estão incapazes de se recuperar, EX.: rinocerontes. 

2.7 - Introdução de Espécies Exóticas

Quando espécies são transportadas pelo mundo se estabelecendo em outras áreas. Muitas 

introduções de espécies ocorreram devido à chegada dos europeus que trouxeram mamíferos e 
pássaros para a Nova Zelândia, Austrália e áfrica do Sul, espécies também são utilizadas para fins 
ornamentais, agrícolas e pastagens e por transporte acidental. 

Muitas não conseguem se adaptar ao novo ambiente e morrem. Algumas podem se instalar no 

novo ambiente competindo com espécies nativas por recursos e até mesmo as próprias espécies 
nativas podem ser presas das espécies introduzidas e causar extinção. 

Espécies exóticas em Ilhas

O isolamento de populações em ilhas favorece o desenvolvimento de um conjunto único dessas 

espécies endêmicas; porém, isto faz com que estas espécies estejam mais vulneráveis a predação. 

A habilidade de invasão das espécies exóticas

Uma razão para espécies exóticas se adaptarem facilmente em novos habitats, seria a ausência de 

seus predadores naturais no novo ambiente. 

Dispersão de doenças

As infecções mais comuns são causadas por microparasitas (vírus, fungos, bactérias) e 

macroparasitas (helmintos e artrópodes). O lobo-guará, um canídeo, está em extinção tanto em 
cativeiro como em liberdade, devido um helminto renal.