Capítulo 1

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Teia alimentar – espécies que se alimentam de outras espécies do nível trófico abaixo dela, compete 

com espécies do seu próprio nível e torna-se presa de outras espécies do nível trófico acima dela.

Espécies-chave – organizam a comunidade - predadores de topo de cadeia importantes para 

controlar as populações de herbívoros, EX.: peixe-boi que se alimenta de plantas aquáticas.

Recursos-chave – habitats, mesmo pequenos, apresentam recursos necessários a muitas espécies, 

EX.: riachos em Cerrado, praia para desova das tartarugas.

Riqueza – abundância de indivíduos dentro das espécies.

Diversidade alfa – nº de espécies em uma comunidade;

Diversidade beta – mudança da formação das espécies ao longo de uma variação ambiental;

Diversidade gama – índice de mudanças entre habitats semelhantes ou áreas em expansão.

1.5 - Distribuição da Diversidade

Ambientes ricos em termos de quantidades de espécies parecem ser as florestas tropicais, os 

recifes de corais, grandes lagos e profundezas do mar. Em quase todos os grupos de espécies, a 
diversidade aumenta em direção aos trópicos.

Florestas tropicais – apesar de ocupar somente 7% da extensão da Terra, contêm mais da metade 

das espécies do mundo.

Recifes de corais – grande concentração de espécies. Colônias de pequenos corais constroem os 

grandes ecossistemas de recifes de corais que são equivalentes marítimos das florestas tropicais em 
sua riqueza e simplicidade.

Economia e Extinção

Padrões de Extinção

Extinção em massa – maior ocorrida na época permiana (250 milhões de anos) estima-se que 77% 

- 96% das espécies marítimas extinguiram.

Especiação – surgimento de uma nova espécie. Quando os padrões de especiação são iguais aos 

de extinção, diz-se que a biodiversidade é constante, porque ocorre um equilíbrio. Porém, atualmente 
a perda de habitats está tão acelerada, que não existem mais habitats suficientes para as espécies 
ocuparem. Então a extinção está maior, porém a especiação, que é um processo demorado, não está 
ocorrendo facilmente.

Economia Ambiental

A degradação ambiental ocorre basicamente por fatores econômicos. Florestas são devastadas 

para a venda de madeira, a caça ocorre para consumo próprio e comércio e terras são convertidas em 
pastagens. 

As empresas ou pessoas envolvidas em produção que resulta em danos ecológicos, geralmente 

não arcam com os custos de suas atividades. A REPAR, uma refinaria de petróleo no Paraná, se 
beneficia da venda do combustível. Em 2000, devido uma falha 4 milhões de litros de óleo foram 
lançados no ambiente. 

Os custos estão sendo calculados em forma de avaliação do impacto ambiental que leva em conta 

os efeitos presentes e futuros que os projetos possam ter no ambiente.

Análise custo-benefício – compara os valores que são obtidos através do projeto, junto aos custos 

e os valores que se perde com ele.

Recursos de Propriedade Comum

Recursos que pertencem a toda sociedade.

Tragédia dos comuns – uso dos recursos disponíveis a sociedade e ao governo e suas danificações 

sem pagarem nada por isso. 

Valores diretos – bens privados, aos quais estão relacionados os produtos obtidos pelas pessoas.

Valores indiretos – bens públicos, aos quais estão relacionados os benefícios fornecidos pela 

biodiversidade, EX.: qualidade da água, proteção do solo, pesquisa científica.